Nasceu em Paranaguá (PR), em 17 de dezembro de 1905, filho de Caetano Munhoz da Rocha e de Sylvia Braga Munhoz da Rocha. Casado com Flora Munhoz da Rocha tiveram cinco filhos: Caetano, Mitzy, Daisy, Sandra e Suzana.
É engenheiro civil, professor, sociólogo e político, área em que se tornou referência de ética, desde que assumiu o Governo do Estado, em 1951. Acabou com tese sociológica dos três Paranás, proposta que havia feito como parlamentar, que extingua o o Território do Iguaçu criado pela ditadura civil de Getúlio Vargas, a partir da junção de áreas do Oeste do Paraná e de Santa Catarina. A alegação era por motivos estratégicos e políticos, em virtude da proximidade com a fronteira. Com a emenda parlamentar, o território foi extinto e o Oeste voltou a ser paranaense.
Ao fim da vida, Bento havia influenciado o Paraná como seu governante e como pensador. Foi parlamentar, governador e ministro. Mas, acima de tudo, foi exemplo de coerência entre o que pensava e o que fazia. Participou da inauguração do prédio da faculdade, atualmente campus da Unespar, como conferencista, em 28 de janeiro de 1973. Esteve em Campo Mourão, por diversas vezes, como agente público e professor.
Faleceu em Curitiba no dia 12 de novembro de 1973.